Senti-me como uma fugitiva. Não fazia sentido ficar parada, precisava continuar. Elas queriam parar, mas eu sabia que ainda havia muito mais para descobrir, percorrer caminhos incertos e talvez sombrios em busca de algo que, à partida, nos era totalmente desconhecido.
Não, não podia parar. Elas decidiram não avançar mais. Despediram-se de mim, abraçaram-me e desejaram-me uma boa viagem. Não olhei para trás porque, entretanto, escorria-me uma lágrima pela face e eu não queria dar parte fraca. Respirei fundo, olhei em frente e continuei a seguir o meu percurso, o sol entrava lentamente na terra e eu ainda tinha um longo caminho pela frente…
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