domingo, novembro 18, 2007

quarta-feira, novembro 07, 2007

O peso dos dias


A vida costuma mudar às segundas! Quando se muda de emprego, na sua grande maioria, começa-se a trabalhar a uma segunda-feira, as dietas, invariavelmente e para alívio da nossa consciência, são adiadas para esse dia da semana. O ginásio é adiado para a próxima segunda (mas ainda não percebi de que mês). Por outro lado, parece que a melhor parte da semana começa às sextas-feiras, o descanso, as férias, o convívio, o prazer de poder dormir até tarde no dia a seguir e não ter que obedecer à rotina.
Está, ainda, estatisticamente comprovado que o domingo é um dia estúpido, isto porque, é aquele dia que acordamos com nostalgia do que ficou para trás e com o desconsolo do que está por vir. O retrato desta apática indefinição do ser humano pode ser comparada, no meu entender, com o deambular, sem um rumo específico, de um lagarto sem cores.

Isto tudo para me questionar se te conseguirei ver a um domingo. Depois da carga que este dia transborda sobre o meu estado de espírito, não será meio caminho andado para que os meus e os teus planos saiam furados?


segunda-feira, novembro 05, 2007

A criança que não queria falar


A criança que não queria falar
é o título do livro que retrata a relação entre uma criança e uma professora de ensino especial. Esta criança tem uma vida caracterizada por uma série de problemáticas, tais como, o abuso sexual, negligência por parte dos progenitores e o facto de pertencer a um contexto sócio-económico bastante precário. Os laços afectivos que estabelece com esta profissionais vão alterar, significativamente a forma como se relaciona com o mundo exterior.
Este livro não é nenhuma obra prima em termos literários, mas aconselho a todos aqueles que partilham o gosto pelas questões da área social.


Torey Hayden nasceu em 1951, nos EUA. Possui formação e uma longa experiência nas áreas da psicologia e educação e tem trabalhado sobretudo no ensino especial. A partir de 1979 começou a escrever as suas experiências como educadora, que deram origem a vários bestsellers.

in http://www.torey-hayden.com


quinta-feira, novembro 01, 2007

O meu primeiro do Agualusa


Uma agradável surpresa... As malhas e histórias de vida que se tecem à volta de novas identidades. Mas porque é que as procuramos?

"Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes, prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana, têm o futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado. Félix fabrica-lhes uma genealogia de luxo, memórias felizes, consegue-lhes os retratos dos ancestrais ilustres. A vida corre-lhe bem. Uma noite entra-lhe em casa, em Luanda, um misterioso estrangeiro à procura de uma identidade angolana. E então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer. Sátira feroz, mas divertida e bem humorada, à actual sociedade angolana, O Vendedor de Passados é também (ou principalmente) uma reflexão sobre a construção da memória e os seus equívocos."