quinta-feira, junho 19, 2008

memórias



A existência resumia-se, sobretudo, às memórias perdidas no tempo e levadas pela leve brisa da essência perdida. Essas memórias ou o que restava delas, eram expressas através de palavras ao acaso e, na sua grande maioria, representando os seus pensamentos revoltos.
O olhar encontrava-se perdido algures na imensidão do tempo e os pés ritmavam alegremente ao som do jazz. A sua voz ecoava palavras estranhas dirigidas a quem lá não estava. Ou estava?
Talvez um dia ela voltasse.


terça-feira, junho 10, 2008

Subitamente


"...eu não sou dele, nem nunca fui, e ele não é meu,
e de qualquer modo, veja, tudo isso não passa de rótulos. Cada um
pertence apenas a si próprio. Tenho horror a tudo o que é definido.
É melhor deixar as coisas seguirem o seu rumo. O problema é que
isso também é uma ideia preconcebida. Definir é complicar. Olhe,
a água já está a ferver."

in O mesmo mar de Amos Oz

quinta-feira, junho 05, 2008


"O essencial é invisível aos olhos"