domingo, maio 27, 2007

Hapiness

My Sugarcubes!

terça-feira, maio 22, 2007

Sim, sou. Sou.


Sim, sou. Sou.
Ao que eu te respondo, é tão difícil escrever, é tão difícil ser…
E tu dizes, a última vez que escrevi, fiquei-me pelas duas linhas.
Bem, eu não questiono que linhas são essas, afinal de contas o meu egocentrismo não está para aturar esse tipo de coisas neste momento.
Ele achou demasiado complicado. Mas o quê? Questiono-me, no entanto não consigo perguntar. A conversa continua e o meu egocentrismo envolve-me de forma puramente egoísta.
Eu falho-lhe do sal, daquele que me escorre por instantes pelo meu rosto.
Ele questiona-me sobre esse sal mas eu dou uma resposta evasiva, porque não o posso fazer de outra forma, é-me demasiadamente pessoal.
Despeço-me dele. Vejo o xadrez e desligo-me do mundo.


segunda-feira, maio 21, 2007

A envolvência do teu mar


O aquário, o aquário, era exactamente aquele aquário, aquele que eu já me tinha afogado várias vezes e no qual, incognitamente e naquela dimensão estranha, acabava sempre por vir ao de cima, talvez morta. Espera – não, não, eu ainda conseguia respirar.
Respirar, era exactamente isso que eu precisava.
Respirar como da primeira vez que vim ao mundo, inspirar o ar e à minha volta e ainda na água, mas não foi sempre assim? A água que me envolveu e me deu o conforto que eu mais precisava. Hoje é tudo tão diferente! Eles deixam-me perder o folgo.
Naquele dia de Verão, eu sentia a água. Tu não te preocupavas, porque conhecias o teu infimamente profundo, e eu lá estava à espera de mais. Eu ouvia-as e sentia-as e tu vibravas com todas elas e juntas vivíamos aquela emoção, que nunca mais me pertenceu. Talvez aconteça quando a outra dimensão nos contemplar, ou talvez não. Serão os nossos pecados demasiado nefastos que não nos deixarão chegar ao fim do mundo?
No fundo, naquele que eu senti conhecer mas na realidade não conheci, contemplando tudo aquilo que perdi durante a tua e a minha ausência e, talvez seja isso que, no final, eu reconheça que me faltou. Abraço-te envolventemente e de forma carinhosa, respiro, sinto aquele cheio da tua brisa, aquela que me faz sentir saudades e sussurro ao teu ouvido, “sempre estive aqui, mesmo quanto tu não me conhecias”…


quinta-feira, maio 17, 2007

Dull Flame of Desire










"I love your eyes, my dear

their splendid, sparkling fire
when suddenly you raise them so
to cast a swift embracing glance


like lightning flashing in the sky
but there's a charm that is greater still:
when my love's eyes are lowered
when all is fired by passions kiss


and through the downcast lashes
I see the dull flame of desire"

Dull Flame of Desire, Volta, Bjork

Palavras para quê???

terça-feira, maio 15, 2007

The Last Kiss


We all make choices.

Have you ever felt uncertain?
Have you ever longed for more?
Have you ever wanted to escape?


"the film seemed to be a natural progression from his role in his acclaimed film "Garden State." "Whereas ‘Garden State' was about being lost and confused in your mid-20s, this film is about being lost and confused as you turn 30. The film is about turning a major corner in your life: settling down and starting a family, while still clutching on to everything that was free, innocent, and fun about being young."

in http://www.lastkissmovie.com/


O filme não é excelente mas dá que pensar. A banda sonora é perfeita (Snow Patrol, Coldplay, Fiona Apple, entre outros) ;)

terça-feira, maio 08, 2007

Chave


Um dia eu vou-te explicar. Um dia eu vou-te contar tudo aquilo que está fechado a cadeado dentro de mim. Um dia, com sorte, vais dar-me a tua chave, a que escondes misteriosamente no bolso das tuas calças e que ainda não sabes para que serve. Sim, um dia vais desvendar os teus e os meus mistérios. Um dia…

sábado, maio 05, 2007


“Everything that irritates us about others can lead us to an understanding of ourselves.”

Carl Jung

sexta-feira, maio 04, 2007

Lilac wine


Acabaram-se as dúvidas, a melhor colheita foi mesmo a de 1978.
A colheita Lilac Wine

quinta-feira, maio 03, 2007

A Fórmula


Olhei em redor, não conseguía descobrir de quem era. Talvez porque ninguém se acusava. Elas estavam sorridentes e as conversas continuavam as mesmas, iguais a tantas outras que em tempos me havia apertado naquele espaço. O chão variava entre o preto e o bordeaux, a mesa redonda de centro combinava com as linhas do sofá. O design estava fantástico e fazia-nos sentir confortáveis. Alguém me perguntou sobre o livro. Eu disse-lhes o título, mas sem grandes esperanças que o fossem ler. Elas diriam que não teriam tempo para esse tipo de leituras. Eu olhei para ela e os seus olhos doces brilhavam.

Não me conseguía concentrar, por mais que tentasse. Ele estava próximo e iria começar com todo o tipo de perguntas. A minha cabeça estava algures que não ali. Aquela fórmula simplesmente não queria fazer parte de mim. Mais uma vez, eu sairia esgotada daquele sítio e com vontade de me isolar ou partir em busca de um lugar distante. Senti que já não o via há muitos anos. Ele olhou para mim e disse, novamente, “a fórmula, vais precisar dela”. Reparei que estava envelhecido e a sua alma tinha algo que eu desconhecia, talvez o mundo que entretanto vivera do qual eu já não fazia parte. Eu sentia-o confuso, esgotado e com um lado bastante obscuro que tentava subtilmente esconder. “A fórmula”, disse ele.

quarta-feira, maio 02, 2007

lean


"Oh, all that I know,
There's nothing here to run from,
'Cause yeah everybody here's got somebody to lean on."