Nessa janela sem alma, vejo-o sentado impaciente.
Tento subir para o alcançar, de alguma maneira,
Mas depois reparo que não existe uma escada, nem uma porta de entrada.
A janela está suspensa no ar, como se de um quadro surrealista se tratasse.
Mas eu há muito que não acredito.
A descer como se fossemos para lado nenhum.
E olhava-me, a pedir que eu subisse.
Um passo, dois, três.
Juntar-me a ele naquela janela sem alma.
Os dois, sozinhos, finalmente alcançados.
Os dois, finalmente.
Sem descer.
Só os dois.
escrito por Violet e autor desconhecido
Sem comentários:
Enviar um comentário