Conservo, há alguns dias, uma espinha que me atravessa a garganta. Equivocamente, pensei que me ias ajudar a remove-la. Eu perguntei-te qual a melhor forma de o fazer e tu respondeste que eu deveria beber muita água. Mas eu sei que isto só lá vai com vinho, um consistente e aveludado.
Depois, para me passar esta dor aguda, tentei entrar no teu mundo. Deitei-me ao teu lado e falei até a voz me doer mas, sentia-te mudo. Só quando te procurei com o meu braço e senti a tua falta é que me apercebi que afinal estava só e num monólogo.
1 comentário:
Tu andas muito poética...
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