Viajar, descobrir novos mundos é a minha terapia e é onde costumo encontrar o meu equilíbrio interno.
Li pouco sobre o destino da minha viagem. Desfolhei o livro “Planisfério Pessoal”, do Gonçalo Cadilhe que descreve que na Índia sentiu o verdadeiro choque cultural. Note-se que a Índia foi um dos últimos destinos da sua viagem, à volta ao mundo.
Resolvi, então, não ler mais sobre o assunto e na minha opinião, esta acção reflectiu muito da minha cobardia e receio do desconhecido. Tentei, também, partir sem expectativas sobre esse país que fica no outro lado do mundo.
Confesso que tive momentos bastante difíceis durante a viagem, mas que valeram no seu todo como uma profunda aprendizagem do meu ser relativamente a uma diferente cultura, religião, de hábitos e valores tão diferentes. É sempre gratificante passar por este tipo de experiências, faz-nos questionar sobre quem somos e o que queremos, faz-nos querer viajar ainda mais vezes, mesmo que isso implique momentos tão ou mais difíceis.
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